O ambiente dos centros de dados está em constante mudança, o que não deve surpreender absolutamente ninguém. Mas algumas mudanças são mais profundas do que outras, e seus efeitos a longo prazo são mais disruptivos. Para ser mais claro, os centros de dados — sejam de hiperescala, escala global, de tipo multi-tenant ou empresariais — não são os únicos afetados por essas mudanças fundamentais. Todos os integrantes do ecossistema devem se adaptar, desde desenhistas, integradores e instaladores até os fabricantes dastecnologias e os fornecedores da infraestrutura.
Estamos testemunhando a seguinte grande migração de alta velocidade, já que as maiores operadoras que atualmente estão migrando para aplicativos de 400G, já estão planejando o salto para 800G. Mas, o que faz que este último salto seja tão significativo? Em primeiro lugar, a mudança para 400G, depois para 800G e, finalmente, para 1.6T e 3.2T; isso marca oficialmente o início da era octal, que traz consigo algumas mudanças fundamentais que afetarão a todos.
Mas primeiro, vamos falar um pouco sobre o contexto.
O que está impulsionando as mudanças na infraestrutura do centro de dados?
O aumento do consumo global de dados e aplicativos com uso intensivo de recursos, como big data, IoT, IA e o machine-learning, estão impulsionando a necessidade de uma maior capacidadee latência reduzida no centro de dados. No nível dos switches, ASIC mais rápidos e demaior capacidade tornam isso possível. O desafio para aqueles administradores dos centros de dados é como fornecer mais portas para operar com taxas de transferência de dados mais altas e com maior número de canais ópticos. Entre outras coisas, isso requer um dimensionamento inteligente com opções de implantação mais flexíveis. Claro que tudo isso está acontecendo no contexto de uma nova realidade que obriga os centros de dados a realizar mais com menos recursos (físicos e fiscais).
Embora os administradores das redes de centros de dados tenham a responsabilidade principal de garantir que sua infraestrutura esteja à altura destas tarefas circunstanciais, seus parceiros (instaladores, integradores, desenhistas de sistemas e fabricantes de equipamentos) têm uma enorme responsabilidade. O valor da infraestrutura da camada física depende em grande parte de quão fácil é implantá-la, reconfigurará, administrara-la e dimensionara-la.
Identificação dos critérios necessários para uma plataforma de fibra flexível e preparada para o futuro
Vários anos atrás, logo após do lançamento da plataforma de migração de alta velocidade da CommScope, começamos a nos concentrar na plataforma de fibra de próxima geração. Então, perguntamos a nossos clientes e sócios: "Sabendo o que você sabe agora - sobre projeto de rede, desafios da migração, a instalação e os requisitos dos aplicativos -, como você projetaria sua plataforma de fibra da próxima geração?” Suas respostas abordaram os mesmos temas: a migração mais fácil e eficiente para velocidades mais altas, desempenho óptico de baixíssima perda, a instalação mais rápida e opções de configuração mais flexíveis.
Ao consolidar as contribuições adicionar as lições aprendidas em mais de 40 anos de experiência em desenho de redes, identificamos vários requisitos críticos de desenho necessários para lidar com as mudanças que afetam nossos clientes dos centros de dados e seus parceiros de design, instalação e integração:
- A necessidade de blocos de construção baseados nos aplicativos
- Flexibilidade na distribuição de maior capacidade de switch
- Implantação e gerenciamento de mudanças de maneira mais rápida e fácil
Blocos de construção baseados no aplicativo
Como regra geral, o suporte a aplicativos é limitado pelo número máximo de portas de E/S na frente do switch. Para um switch de 1RU, a capacidade é atualmente limitada a 32 portas QSFP/QSFP-DD/OSFP. A chave para maximizar a eficiência das portas está na sua capacidade de aproveitar ao máximo a capacidade do switch.
Os layouts tradicionais dos quatro canais fornecem uma migração constante para 50G, 100G e 200G. Mas a partir de 400G, as configurações de 12 e 24 fibras usadas para dar suporte a aplicativos baseados em quádruplos, tornam-semenos eficientes, deixando uma capacidade significativa retida nos portos do switch. É aqui que a tecnologia octal entra em jogo.
A partir de 400G, a tecnologia octal de oito canais e os breakouts MPO de 16 fibras tornam-se o bloco de construção multipar mais eficiente para aplicações de tronco. Mudar de implantações baseadas em quádruplos às configurações octais dobra o número de saídas, permitindo que os administradores de redes removam algumas camadas dos switches. Além disso, as aplicações atuais estão sendo projetadas para cabeamento de 16 fibras. Portanto, o suporte a aplicativos de 400G e superiores com tecnologia de 16 fibras permite que o centro de dados maximize a capacidade de switches. Esse design de16f, que inclui transceptores, cabos de tronco e módulos de distribuição, torna-se o bloco de construção comum que permite que os centros de dados passem de 400G para 800G, 1.6T e além.
No entanto, nem todos os centros de dados estão prontos para abandonar suas implantações herdadas de 12 e 24 fibras. Eles também devem ser capazes de suportar e gerenciar aplicativos sem desperdiçar fibras ou perder portas. Portanto, blocos de construção baseados em aplicativos eficientes também são necessários para configurações de 8f, 12f e 24f.
Flexibilidade no projeto
Outro requisito importante é um desenho mais flexível que permita aos administradores dos centros de dados e seus parceiros de projeto redistribuir rapidamente a capacidade de fibra no painel de conexões e adaptarem suas redes para suportar as mudanças na alocação de recursos. Uma maneira de conseguir isso é desenvolver uma arquitetura modular integrada aos componentes do painel, que permita o alinhamento das arquiteturas de ponto de entrega (POD) e de projeto de rede.
Em um projeto de plataforma de fibra tradicional, componentes como módulos, os racks, e os pacotes de adaptadores são específicos do painel. Consequentemente, alterar os componentes que possuem configurações diferentes também implica alterar o painel. A consequência mais óbvia dessa limitação é o tempo e o custo adicionais para implantar novos componentes e novos painéis. Ao mesmo tempo, os clientes do centro de dados também devem arcar com os custos adicionais de pedidos e inventário dos produtos.
Em contraste, um projeto no qual todos os componentes do painel são essencialmente intercambiáveis e projetados para caber em um único painel comum, isso permitiria que projetistas e instaladores reconfigurassem e implementassem rapidamente a capacidade de fibra no menor tempo e com o menor custo. Também permitiria que os clientes dos centros de dados simplificassem seu inventário de infraestrutura e custos associados.
Simplificação e aceleração da instalação e gerenciamento de fibra
O critério-chave final estabelecido pelos esforços de pesquisa e desenho da CommScope é a necessidade de simplificar e acelerar as tarefas rotineiras de instalação,atualização e gerenciamento da infraestrutura de fibra. Embora os desenho de painéis e folha tenham oferecido avanços incrementais em funcionalidade e design ao longo dos anos, há espaço para melhorias significativas.
Além disso, a questão do gerenciamento de polaridade também merece destaque. À medida que as implantações de fibra se tornam mais complexas, fica mais difícil garantir que os caminhos de transmissão e recepção permaneçam alinhados ao longo do link. Na pior das hipóteses, garantir a polaridade exige que os instaladores troquem módulos ou conjuntos de cabos pré-fabricados. Os erros podem não ser identificados até que o link seja implantado e a resolução do problema pode demorar mais.
Conheça a solução PropelTM
O resultado da coleta de dados da CommScope e dos esforços subsequentes de desenhos e engenharia é a solução Propel, uma nova plataforma de modular de fibra de alta velocidade de ponta a ponta. A plataforma Propel foi rigorosamente projetada em torno dos principais critérios de blocos de construção baseados em aplicativos, flexibilidade de design e velocidade de implantação.
A solução Propel é a primeira plataforma global de fibra que incorporar tecnologia nativa de 16 fibras e suportar aplicações 8f, 12f e 24f. Como resultado, fornece uma plataforma única que suporta várias gerações de redes. Também é otimizado para desempenho óptico deperda ultrabaixa.
A plataforma Propel também foi projetada para ser uma solução mais ecológica e sustentável. Saiba mais sobre a solução Propel.
Colabore para se conectar agora e depois
Os centros de dados estão evoluindo rapidamente, à medida que a velocidade dos dados e a complexidade da infraestrutura aumentam. Isso é especialmente verdadeiro em ambientes de hiperescala, e onde as velocidades das conexões são aceleradas para 400G, 800G e além, e as contagens de fibra são multiplicadas em todas as camadas da rede.
Portanto,é importante que os administradores de redes, os designers, profissionais de integração e instaladores continuem trabalhando juntos para ajudar os operadores de centro de dados a maximizar seus investimentos na infraestrutura existente, enquanto se preparam para aplicativos futuros.